O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pelo vírus Herpes Simplex do tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2).
Provoca sinais e sintomas como feridas, dores, coceiras e grande desconforto na região.
Geralmente, o herpes genital é transmitido nos períodos de doença ativa, ou seja, quando há lesões. Porém, mesmo nos períodos de remissão da infecção, quando não existem úlceras ou bolhas visíveis, pode haver vírus nas secreções genitais de homens e mulheres.
Portanto, mesmo sem sintomas ou sinais, o paciente continua eliminando o vírus de forma intermitente, podendo transmitir o herpes genital para o seu parceiro(a), especialmente no sexo desprotegido. 70% das transmissões do herpes genital ocorrem na fase assintomática, já que durante as crises o paciente costuma evitar ter relações sexuais.
O uso de preservativo diminui o risco de transmissão, mas não o elimina completamente. A doença também não tem cura, mas tem tratamento.
O vírus tem um período de incubação (intervalo entre a infecção e a manifestação dos primeiros sintomas) que varia de 10 a 15 dias após a relação sexual.
A probabilidade de transmissão do vírus vai se tornando menor conforme os anos passam em relação à primeira aparição do herpes. A eliminação fora das crises é maior nos primeiros três meses após a infecção primária (primeira vez que as lesões surgem).
Os sintomas mais conhecidos são feridas na região genital, geralmente vesículas ou úlceras.
A aparência dessas lesões se assemelha a pequenas espinhas ou bolhas na pele, que apresentam um líquido dentro algumas vezes.
Esses sintomas podem acontecer no pênis, escroto, coxas e na uretra, além da vagina, vulva e colo do útero. Eles também podem aparecer na boca, nádegas e ânus.