Hoje vamos falar sobre um tema que, por vezes, pode ser considerado um tabu – a disfunção erétil.
Sabemos que não é um assunto muito confortável para os homens, mas é necessário conhecer, até mesmo para buscar o tratamento adequado.
Você sabia que a disfunção erétil acomete cerca de metade dos homens acima de 40 anos?
Mas o que seria disfunção erétil?
É a incapacidade de iniciar ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
A disfunção erétil tem mais de um tipo e, por isso, várias causas físicas e psicológicas.
Entre as principais causas estão: problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou uso de certos medicamentos.
Existem muitos fatores de risco que tornam uma pessoa mais propensa à disfunção erétil.
— Idade: quanto maior a idade, maior a propensão à disfunção erétil.
— Problemas emocionais: depressão, ansiedade, medo de desapontar a(o) parceira(o), problemas de relacionamento e estresse têm reflexo direto no desempenho sexual.
— Abuso de álcool: o etilismo pode gerar uma inibição tão grande que a ereção não se sustenta. Além disso, a desidratação resultante do consumo excessivo também pode atrapalhar a circulação no pênis.
— Drogas ilícitas: embora no início a sensação seja de melhora, com o tempo ou o abuso, substâncias como cocaína, maconha e drogas sintéticas tendem a prejudicar a ereção e a libido por seus efeitos no cérebro.
— Anabolizantes: o uso de esteroides em altas quantidades ou por longos períodos interfere na produção natural de testosterona.
— Medicamentos: alguns remédios podem ter problemas de ereção como efeito colateral. É o caso de certos tipos de anti-hipertensivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos, entre outros.
— Cirurgias: cirurgias, como a retirada da próstata para tratamento do câncer, bem como a radioterapia pélvica, podem resultar em lesões nos nervos responsáveis pela ereção.
O acompanhamento médico é indispensável para a investigação, diagnóstico e discussão sobre as opções mais indicadas para cada caso, por isso, não hesite em procurar um acompanhamento médico.