As pedras nos rins são um problema comum e costumam estar relacionadas aos hábitos alimentares.

Como se formam as pedras nos rins?
Os cálculos renais se formam quando os minerais que normalmente estão dissolvidos na urina precipitam de seu estado dissolvido para formar cristais sólidos. Essa formação de cristais geralmente ocorre especialmente em períodos de desidratação. A baixa ingestão de líquidos também é a razão pela qual as pedras nos rins ocorrem, muito mais comumente durante os dias quentes de verão. Além da desidratação, outro fator que pode contribuir para a formação de cálculos renais é a ingestão excessiva de certos alimentos. Os maiores culpados são a ingestão excessiva das proteínas, presentes especialmente nas carnes, e sal.

Quais são os sintomas?
Algumas pedras são “silenciosas” porque não causam sintomas e são descobertas quando os estudos de imagem são feitos por outros motivos. No entanto, a maioria das pedras causa dor intensa conhecida como cólica renal. A dor em cólica costuma ser intermitente, com origem na área do flanco e irradiando para baixo em direção à virilha. Frequentemente, causa a incapacidade de se sentir confortável em qualquer posição e está associada a sudorese, náuseas e vômitos. As pedras nos rins também podem causar sangue na urina, às vezes visível e, em outras ocasiões, apenas ao microscópio.

Como eles são tratados?
A maioria das pedras passa espontaneamente sem intervenção. O manejo conservador envolve hidratação, analgésicos e o uso de uma classe de medicamentos conhecidos como bloqueadores alfa, que podem ajudar a facilitar a passagem do cálculo ao relaxar o músculo do ureter. Contanto que a dor seja controlável e haja movimento progressivo da pedra observada em estudos de imagem, o tratamento com medicamentos pode continuar a ser uma opção. A cirurgia é obrigatória nas seguintes circunstâncias:
– dor intolerável;
– náuseas e vômitos refratários com desidratação;
– pedras maiores que provavelmente não passarão;
– falha de uma pedra em passar após um período de tempo razoável;
– obstrução significativa do rim;
– febre alta causada por infecção renal que não responde aos antibióticos;
– pacientes com apenas um rim;

Existem vários meios minimamente invasivos de tratamento de cálculos renais, dependendo do tamanho da pedra, de sua localização e do grau de obstrução do trato urinário. Já se foi o tempo em que o tratamento de uma pedra nos rins exigia uma incisão dolorosa e uma permanência prolongada no hospital. A litotripsia por ondas de choque é comumente usada para tratar cálculos nos rins ou no ureter. A litotripsia por ondas de choque usa vibrações direcionadas ao cálculo renal via orientação de raios-X ou ultrassom para fragmentar os cálculos em pedaços que são pequenos o suficiente para que possam então passar pelo ureter, para a bexiga e para fora da uretra com o ato de urinar. A chave para prevenir cálculos renais é manter-se bem hidratado, especialmente quando exposto a ambientes quentes ou ao praticar exercícios por longos períodos de tempo. Além disso, deve-se ter muito cuidado com a ingestão excessiva de carnes e sal.